O Centro de Referência de Assistência Social - CRAS, José Osvaldo Carneiro, realizou no período de 09 a 20 de setembro de 2019 reuniões referentes ao Setembro Amarelo, mês dedicado a prevenção ao suicídio, nas unidades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV (Barra, Varjota, Nova Esperança , Campinas, Praianos e Sede) e no Grupo de Mulheres do Serviço de Proteção Integral a Família – PAIF.
As reuniões foram realizadas pelas técnicas de referência do CRAS, a Psicóloga Ayara Carneiro e a Assistente Social Damares Oliveira, tendo como público alvo crianças, adolescentes, adultos e idosos. Os encontros foram desenvolvidos através de rodas de conversas, tendo como enfoque principal a valorização da vida, promovendo um momento de reflexão e alerta para todos os presentes, levantando razões que levam ao suicídio, já que na maioria das vezes estes são causadas por pessoas acometidas de doenças mentais, sendo a principal delas a depressão.
As técnicas informaram ao público sobre alguns sintomas que caracterizam a depressão e reforçou para todos, que ninguém é feliz por inteiro, mas que vivemos de momentos felizes, deixando o alerta de que cada um possa escutar mais as pessoas, permitindo-se ser o apoio para alguém que precise de ajuda naquele momento. Outro ponto discutido foi a influência das redes sociais, principalmente na vida dos jovens, trazendo a ideia da falsa felicidade, o que faz com que as pessoas idealizem que a vida do outro é sempre melhor que a sua.
O público interagiu bastante ao tempo em que as técnicas faziam indagações, e surgiam depoimentos de situações próximas que já presenciaram e se comprometiam a passar as informações a diante, a fim, de que mais pessoas conheçam o assunto.
Ao final de cada encontro era realizada uma dinâmica de afetividade que deixava a mensagem final – assim como os girassóis em dias nublados, viremos uns para os outros buscando a energia em cada um, olhando para o lado e percebendo que existem pessoas como nós, vivendo os mesmos desafios mais cada um de maneira diferente.
Por: Mylena Guimarães
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