segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Grupo de Mulheres do Bairro Cortiço realiza roda de conversa sobre a Violência contra as Mulheres

Aconteceu na última quarta-feira, 22 de novembro de 2017, mais um encontro do Grupo de Mulheres do Bairro Cortiço. Os encontros acontecem quinzenalmente, sempre às quartas-feiras.

Em alusão ao Dia Internacional da não violência contra as mulheres, que é comemorado em 25 de novembro, foi realizada uma roda de conversa bastante proveitosa à cerca da temática.

Durante as discussões, as técnicas de Referência do CRAS - José Osvaldo Carneiro, Damares Oliveira e Ayara Carneiro - enfatizaram a importância de se discutir nos mais variados espaços, temas relacionados à violência contra a figura feminina, uma vez que o amplo debate possibilita o reconhecimento de relacionamentos abusivos.

No final, as participantes do Grupo foram convidadas a estarem presentes na Audiência Pública que será realizada na Câmara Municipal de Vereadores, na segunda-feira 27 de novembro. A referida audiência faz parte da luta pelo Enfrentamento a Violência contra as Mulheres, promovida pelo Movimento de Organização Comunitária - MOC e parceiros, fazendo parte da Campanha "O Problema Também Meu. Não à violência contra as mulheres".

Não fique calada! Disque 180. 
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Por: Emerson Pablo - com informações da Psicóloga Ayara Carneiro


  • Conheça um pouco mais da história do dia 25 de novembro.

No dia 25 de novembro foi declarado Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher, no Primeiro Encontro Feminista da América Latina e Caribe realizado na cidade de Bogotá em 1981, como justa homenagem a “Las Mariposas”, codinome utilizado em atividades clandestinas pelas irmãs Mirabal, heroínas da República Dominicana brutalmente assassinadas em 25 de novembro de 1960.

Minerva, Pátria e Maria Tereza ousaram se opor à ditadura de Rafael Leônidas Trujillo, uma das mais violentas da América Latina. Por tal atitude, foram perseguidas e presas juntamente com seus maridos. Como plano para assassiná-las, uma vez que provocaram grande comoção popular enquanto estavam presas, o ditador acabou por libertá-las, para em seguida simular um acidente automobilístico matando-as quando iam visitar seus maridos no cárcere. Seus corpos foram encontrados no fundo de um precipício estranguladas e com ossos quebrados.

A notícia do assassinato escandalizou e comoveu a Nação. Suas idéias, porém, não morreram. Seis meses mais tarde, em 30 de maio de 1961, Trujillo é assassinado e com ele cai a ditadura. Inicia-se, então, o processo de libertação do povo dominicano e de respeito aos direitos humanos, como quiseram Pátria, Minerva e Maria Tereza, cuja memória converteu-se em si.

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