terça-feira, 20 de junho de 2023

Em junho, Bolsa Família garante renda mínima de R$ 142 per capita e transfere R$ 50 a gestantes e crianças e adolescentes

O pagamento do Bolsa Família de junho tem início nesta segunda-feira (19.06) com a garantia da implementação completa do programa. Passam a valer todos os benefícios previstos na reformulação do programa, incluindo a renda de R$ 142 por integrante da família, de qualquer idade. Com isso, o programa de transferência de renda bate novos recordes.

O município de Ichu receberá neste mês de junho de 2023, o valor total de R$ 922.893,00 (novecentos e vinte e dois mil, oitocentos e noventa e três reais) beneficiando 1.332 famílias. 

São R$ 14,97 bilhões investidos pelo Governo Federal na folha de pagamento de junho, um aumento de 6,15% em relação a maio. O benefício médio também é o maior da história: R$ 705,40. São 21,2 milhões de famílias beneficiárias, das quais 9,8 milhões passam a receber mais recursos do que no mês passado.

Outra novidade é o Benefício Variável Familiar de R$ 50 para gestantes, crianças e adolescentes de sete a 18 anos. Maria Cristiane Oliveira, 34 anos, mora em Teresina, está desempregada e cuida sozinha dos sete filhos – cinco meninas e dois meninos – com 16, 13, 11, 8, 5, 2, 1 anos.

Agora, ela passa a receber R$ 200 pelos mais velhos, além dos R$ 450 que recebe desde março pelos mais novos, referentes ao Benefício Primeira Infância. Além disso, com o per capita de R$ 142, a família passa a ter uma renda de R$ 1.136 somente com a renda mínima garantida. 

“Para mim, eu não compro nada, eu não compro um calçado, roupa, xampu. Penso neles. Quando posso, compro uma fruta, uma coisa melhor para eles comerem, quando tem um dinheirinho a mais”, revelou Cristiane Oliveira.

Fora o programa, ela não conta outra fonte de renda nem com a ajuda dos pais das crianças. Há cinco anos morando de aluguel, Cristiane revela que o valor a mais que receberá esse mês vai ajudar em uma melhor alimentação para os filhos e a pagar outras despesas, como material escolar.

“Vai ajudar nas despesas de casa, porque eu moro aluguel há mais de cinco anos, além de ajudar na alimentação dos meus filhos, alimentar melhor, comprar material escolar. Eu gasto também com muita fralda e leite, vai ajudar nessa questão”, detalhou.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome


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